"É estávamos tão perto um do outro, menos de três palmos de distância, um olhar que não via mais nada que não fosse apenas nossos olhos se cruzando; o coração, ah esse pulava forte, mas tão forte que se fechássemos os olhos e nos concentrasse naquela batida seria possível escutá-la; nossos lábios queriam colar-se um ao outro e estalar beijos para matar a saudade que há tanto tempo vem nos rondando; no pensamento, que estava confuso, porque em segundos puderam passar pela nossas cabeças várias e várias lembranças acompanhadas de uma vontade de repetir algumas e também pensávamos que naquele momento podíamos estar abraçados e fazer novas lembranças, ao mesmo tempo, ainda passava por aqueles pensamentos alguma coisa pequena mas que incomodava dizendo que nada disso podia acontecer enquanto isso o peito gritava, e de uma forma extremamente indescritível ele pedia por favor que nós nos aproximássemos, mas isso foi em tão pouco tempo que não deu para quase nada, nem um diálogo longo, mas sim, para perturbar a noite toda, aquela cena e tentar responder a pergunta: Por que não?!"
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